Desde criança sempre gostei de perfumes. SEMPRE. Tive minha primeira modesta coleção lá pelos 12 anos. Tinha alguns diversificados cheiros, desde marcas como O Boticário (Ma Chérie) a colônias de farmácia mesmo como Davene (Deo Colônia do Snoopy), aliás, posso me lembrar daquele cheirinho enquanto escrevo esse texto.
Incrivelmente os cheiros nos trazem memórias afetivas. A gente volta no tempo, lembra de pessoas, momentos, fases. Acho que um dos motivos pelos quais eu seja tão apaixonada por esse mundo é isso. Um perfume nos faz viajar no tempo e isso é mágico.
O tempo foi passando, fui pegando gosto pela coisa de verdade e minha pequena e modesta coleção de marcas nacionais virou um vício por perfumes importados. Meu primeiro luxo foi um Versace (grife Italiana) dali em diante, já era... rs. Tenho de tudo... Chanel, Valentino, Carolina Herrera, Dior, Chloe, Jo Malone e por aí vai!
É um caminho sem volta e quando você gosta de cheiros, gosta de senti-lo em tudo. Adoro por exemplo um carro cheiroso.
Bom e nessa altura você está se perguntando, mas e daí? Onde entram as velas? Calma que vou te contar outra historinha...
No inicio da Pandemia, meados de março de 2021, período que eu e o resto do mundo ficamos trancafiados em casa, me tornei uma compulsiva ao mundo de compras virtuais. Uso esse termo "ao mundo" porque não me senti compulsiva em compras, mas, sim em todas as possibilidades que esse mercado traz.
Inclusive foi o meu tema de TCC "E-commerce".
Junto com tudo que comecei a ver, pesquisar e conhecer, veio a vontade de empreender. Ter meu negócio. Virtual mesmo.
Nessa época de confinamento ganhei de uma amiga uma Vela de Lavanda. Cheirosa toda a vida. Achei um gesto fofo. Fiquei encantada.
Essa vela ficou ali, no meu rack... olhava pra ela, ela me olhava. Não acendi. Ou melhor, não acendi naquela época. Um adendo, pessoas, acendam suas velas.
De uns tempos pra cá, nas minhas orações , venho pedindo a Deus que eu descobrisse um caminho novo na minha vida profissional. Algo que eu realmente fosse apaixonada e que me desse muito prazer.
Até que um dia a tal vela de Lavanda foi acesa. A casa inteira ficou com aquele cheiro bom. Foram algumas noites (enquanto ela durou), que eu remetia a esse simples fato de acende-la a um momento de relaxamento meu.
Numa madrugada acordei pensando em Vela. Ali eu entendi como uma possível resposta. Ali nasceu a Mangata.
Comecei a estudar sobre o assunto, fazer as minhas próprias velas, fiz pra dar de presente.
Quem viu gostou, quem ganhou também. E mais do que isso... descobri que posso juntar o prazer dos cheiros com a vontade de empreender e o resultado?
Bom, essa parte da história a gente conta juntos daqui pra frente.
Um beijo,
Mônica